A solidariedade entre os de baixo para enfrentar a doença e a fome está presente no conjunto José Eduardo Dutra, localizado no bairro Porto Dantas, em Aracaju. Ali existe a Associação Aliados Pelo Verso (ALPV), que deu início a uma campanha de arrecadação e doação de alimentos. “Começamos com a campanha ‘A Fome Não Espera’ dia 30 de março deste ano. Em 50 dias de campanha foram atendidas mais de 500 famílias na Zona Norte de Aracaju, com cestas básicas. Além disso, cadastramos 100 famílias com cartão alimentação do Instituto Rahamim e Gerando Falcões. Estamos atendendo famílias de Aracaju e da grande Aracaju, mas a grande maioria é daqui do Porto Dantas e Coqueiral. Nossas doações vêm do povo, dos movimentos sociais e sindicatos, além dos defensores públicos e de amigos e conhecidos”, explica Gefferson dos Santos, o Mano Sinho, da ALPV.
Confira o relato de Mano Sinho no vídeo.
Como doar: no ponto de coleta localizado na Rua 12, Quadra 10, Casa 06. Conj. Eduardo Dutra, Porto Dantas ou pegaremos em sua residência. Pix chave 79996855541 Gerffeson Santos.
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# DENÚNCIA #
Semana passada a comunidade tradicional, que trabalha com a coleta da mangaba no Bairro Santa Maria, foi mais uma vez surpreendida pela presença de homens da Guarda Municipal de Aracaju dentro das áreas das mangabeiras sem aviso prévio e nenhum diálogo com as catadoras e catadores de mangaba que trabalham na localidade.
Lideranças da comunidade informam que não é a primeira vez que agentes da prefeitura adentram a área do extrativismo da mangaba sem nenhum diálogo com as catadoras e catadores de mangaba. Numa tentativa de intimidação dos membros da comunidade extrativista da mangaba no Santa Maria.
A comunidade teme que se repita a ação truculenta da Guarda Municipal que, em agosto de 2020, derrubou as estruturas de apoio ao trabalho das catadoras e catadores de mangaba, descumprindo decisão judicial que garante a comunidade tradicional o direito de continuar exercendo suas atividades enquanto as obras do conjunto habitacional estiverem paralisadas.
É preciso defender o direito ao trabalho e a manutenção do modo de vida das catadoras e catadores de mangaba do Santa Maria. E exigir da Prefeitura Municipal que pare com as intimidações no território ocupado pela comunidade, respeitando homens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras do extrativismo da mangaba em Aracaju.
Vejam o desabafo de Uilson, catador de mangaba do bairro Santa Maria.
Nos últimos três meses os pescadores de Pirambu e região vêm sofrendo com o fechamento ao acesso a área de pesca na beira do rio Japaratuba. A entrada que existe há anos facilitava a passagem ao 'Porto dos Cochos' também conhecido como Porto Simão. Segundo relato dos moradores locais “a tristeza é enorme os pescadores locais estão tendo que ir pra outro local que é muito mais distante para pescar, sem falar que corremos o risco de perder material e nosso meio de transporte, uma vez que fica muito longe da entrada”. “Antes tinha uma passagem e agora não estamos sofrendo!”. Nesse sentido os pescadores esperam "que os órgãos competentes como IBAMA, ADEMA e MPF se pronunciem sobre o fechamento e abertura da entrada, pois é um lugar muito antigo que os pescadores sempre usaram e do dia pra noite não temos mais acesso, porque uma pessoa decidiu fechar e esse é um direito nosso”. Confira a denúncia de um dos pescadores impactados no vídeo.
Com o intuito de estimular a comunicação entre comunidades, o Observatório Social dos Royalties lança a série de vídeo-cartas feitas pelos integrantes dos Grupos de Trabalho do projeto. Essas cartas são enviadas por eles para explicitar suas urgências e acontecimentos dos seus cotidianos. No quarto vídeo temos Dona Rosana, em Alagamar, contando pra gente como está a comunidade.
Com o intuito de estimular a comunicação entre comunidades, o Observatório Social dos Royalties lança a série de vídeo-cartas feitas pelos integrantes dos Grupos de Trabalho do projeto. Essas cartas são enviadas por eles para explicitar suas urgências e acontecimentos dos seus cotidianos. No terceiro vídeo temos Dona Vilma, diretamente de Água Boa, nos contando como é a comunidade.
Com o intuito de estimular a comunicação entre comunidades, o Observatório Social dos Royalties lança a série de vídeo-cartas feitas pelos integrantes dos Grupos de Trabalho do projeto. Essas cartas são enviadas por eles para explicitar suas urgências e acontecimentos dos seus cotidianos. No segundo vídeo temos Ginaldo, diretamente do rio Japaratuba, para nos alertar e sugerir proposta de fiscalização.
Com o intuito de estimular a comunicação entre comunidades, o Observatório Social dos Royalties lança a série de vídeo-cartas feitas pelos integrantes dos Grupos de Trabalho do projeto. Essas cartas são enviadas por eles para explicitar suas urgências e acontecimentos dos seus cotidianos. No primeiro vídeo temos Sara, do Povoado Água Boa, trazendo a todos os nós sua visão diante do seu município e da sua comunidade.
Curta-Documentário apresentado no II Seminário para o Controle Social dos Royalties em Sergipe
"A vida é formada de encontros, partilhas e sobretudo o se reconhecer na vivência do outro", com essa frase fizemos o roteiro para expor as esperanças, dificuldades e lutas das pessoas em seus territórios de vida.
I Seminário para o Controle Social dos Roaylties de Sergipe
I Seminário para o Controle Social dos Royalties de Sergipe, que aconteceu nos dias 7 e 8 de junho, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (ADUFS), foi um momento importante de troca de saberes entre comunidades e povos tradicionais, IBAMA, a UFS e integrantes do Programa de Educação Ambiental com Comunidades Costeiras (PEAC).
Água Boa
"Porque Água Boa que nem essa, não existe". Neste vídeo carta, moradoras da comunidade Água Boa, munícipio de Pirambu, contam e encenam estórias da realidade vivida por elas. Artesãs, extrativistas e mulheres Guerreiras, as personagens desse pequenino filme compartilham com o mundo as suas vidas e sabedorias.
Baixa Grande Debaixo
Uma família de muitos irmãos juntaram-se para contar e refletir sobre a história do lugar onde vivem. Jovens, adultos e idosos se misturam nos anseios e sonhos da pequenina comunidade Baixa Grande, município de Pirambu.
Alagario
Através da memória de uma das moradoras mais antigas, a história da comunidade de Alagamar é contada neste vídeo carta, a partir do relato das dificuldades e transformações vividas. A artesã Joelma, também conta sobre o trabalho com artesanato, uma das principais atividades produtivas.
As artesãs das águas
As artesãs Isabel e Das Dores, da comunidade Santa Isabel, contam como fazem para produzir o artesanato a partir da palha da taboa. Mergulhando em lagos e rios, as artesãs ariscam suas vidas para produzirem cestos, arranjos, bolsas, chapéus, tudo feito pelas mãos das artesãs das águas.
Forró dos Royalties
No dia 11 de julho de 2015, o Observatório Social dos Royalties realizou o Forró dos Royalties e o lançamento da Campanha Royalties Transparentes. A atividade foi realizada na Orla de Pirambu e contou com quadrilha, apresentações infantis, brincadeiras, música e muita informação. Confira neste video.
Rádio Feira
Com uma caixa de som e um microfone, a Rádio está montada, ali, na Feira livre de Pirambu. É assim que os membros do Grupo de Trabalho dialogam com os moradores da sede e dos povoados sobre as informações acerca dos royalties e as atividades do projeto Observatório Social dos Royalties. Assista o vídeo.